domingo, 29 de novembro de 2009

Decreto aprova destruição de carvernas.




Decreto presidencial autoriza a destruição de cavernas para remover empecilhos a mineradoras e a construção de hidrelétricas previstas no PAC

Estalagmites, estalactites, lagos subterrâneos, pinturas rupestres, pedras, algumas espécies de morcegos e de pequenos animais e insetos são riquezas naturais pouco vistas. Especialmente porque estão escondidas em cavernas no subsolo brasileiro. Uma parte delas corre, inclusive, o risco de nunca mais ser visto ou estudado. Um decreto assinado no final do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva permite a destruição de parte das cavernas brasileiras. O texto remove obstáculos ambientais para mineradoras e para a construção de usinas hidrelétricas incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com o relatório de 2008 do PAC, 58 construções de usinas estão em curso em todo o Brasil.

A Sociedade Brasileira de Espeleologia fez um levantamento por amostragem, para dar uma dimensão do alcance do decreto. Entre sete hidrelétricas em construção pesquisadas, incluídas no PAC, três estão em municípios onde há cavernas catalogadas e que poderiam ser atingidas. O Ministério de Minas e Energia não havia informado exatamente quantas das 58 hidrelétricas em construção poderiam afetar cavernas. O decreto prevê que apenas as cavernas de máxima relevância para o patrimônio natural e cultural são indestrutíveis. As outras ficariam sujeitas a uma política de compensação. As cavernas consideradas “de grande relevância” podem ser destruídas, desde que outras duas sejam conservadas. As de média importância podem sucumbir se alguma ação ambiental, qualquer que seja, compensar o ato contra a natureza. E as de pequena importância podem ser subjugadas sem qualquer sanção.

De acordo com especialistas, o decreto é de difícil aplicação porque ninguém sabe ainda determinar o grau de relevância de uma caverna. Tampouco sabe-se como compartimentar em categorias, de mais importante para menos importante, as 4.672 cavernas registradas no Cadastro Nacional de Cavernas. “Pelos nossos cálculos, esse decreto coloca em risco pelo menos 80% das cavernas do país”, diz Marcelo Rasteiro, da Sociedade Brasileira de Espeleologia. De acordo com Rasteiro, 300 novas cavernas são descobertas por ano. Mas somente cem cavernas brasileiras, segundo o Ministério do Meio Ambiente, estão sob proteção permanente.

O decreto é uma demanda antiga do Ministério de Minas e Energia. Cavernas são uma das pedras no sapato e nos negócios de mineradoras e hidrelétricas. A existência delas costuma inviabilizar, ou pelo menos dificultar, a obtenção de licença ambiental para exploração e construção em determinadas regiões. A questão ficou mais grave nos últimos anos, com a necessidade de novas usinas hidrelétricas para suprir a crescente demanda por energia elétrica do país. A questão é mais um caso do dilema enfrentado pelo governo federal: destruir um patrimônio natural para produzir energia ou protegê-lo e correr o risco de ficar sem energia para bancar o crescimento econômico? “Não é razoável que uma hidrelétrica de grande porte, de energia renovável, não seja feita por causa de um buraco de tatu, sem água e sem morcego, e que não tenha nenhum atributo relevante”, diz uma nota enviada pela assessoria de imprensa do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Espeleólogos, biólogos e ambientalistas discordam de Minc e do decreto. “Não existe nenhum estudo mostrando que as cavernas estão atrapalhando qualquer setor econômico do país”, diz Rasteiro. “É possível fazer uso sustentável. Mas do jeito que está, isso só promove a destruição”. As estalagmites e estalactites foram parar na mesa do ministro do Supremo Tribunal Federal Eros Grau, que dirá se o decreto presidencial é constitucional? A ação foi proposta pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, para quem o assunto só poderia ser tratado por meio de lei, aprovada pelo Congresso, e não por um decreto presidencial. Aparentemente, o buraco é mais embaixo.


Descubra a beleza das Cavernas Brasileiras

http://360graus.terra.com.br/caving/default.asp?did=12685&action=reportagem

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O cão guia

Sociedade Fragmentada - Violência e Injustiça




Você acha a sociedade justa ?

O que poderíamos entender por uma sociedade justa? Poderíamos dizer que uma sociedade justa é aquela que vela pelos seus filhos mais necessitados, contribuindo com os recursos necessários e oferecendo-lhes as condições para que tenham uma vida digna e plena, pois, desde os tempos mais remotos o povo sofria com o terror da fome, da miséria, dos abusos de poder, dos preconceitos raciais e sociais, das guerras, das revoluções que, na sua maioria, só beneficiava os donos do poder etc. Com a conquista dos Direitos Humanos, após a Revolução Francesa em 1789, vemos que a hediondez e a perversidade governamental cederam lugar à Liberdade, Fraternidade e Igualdade.

Infelizmente, vemos que o nosso país, apesar de ser considerado um país subdesenvolvido, literalmente, é um país em pleno desenvolvimento, e, mesmo tentando evoluir-se num desenvolvimento sustentável, não está conseguindo um desenvolvimento de ordem progressiva, e sim, um desenvolvimento em prol da miséria, da injustiça social, do analfabetismo, do crime, da violência, da corrupção e das doenças que, diariamente, matam crianças, jovens e idosos.

O que esperar de um país onde crianças e jovens estão jogados nas ruas a própria sorte sem estudo e uma alimentação digna? São filhos do descaso, da desinformação de seus pais que são vítimas também dessa sociedade denominada fragmentada, sem apego ao amor da vida, dos animais, da natureza, onde os valores são outros.

Ensinam para nossos filhos e filhas o materialismo e o consumismo exagerado, onde a pessoa só se sentirá feliz se comprar ou adquirir algo ( matéria).

Temos que repensar nossas atitudes, pois fazemos parte da sociedade. Diretos e deveres todos têm.

Mas fazer a nossa parte é essencial.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Comércio de carne de cães e gatos



Após a descorberta de um açougue clandestino em Suzano/SP resolvi publicar essa matéria a respeito do consumo da carne de cães e gatos que é tão consumida em outros países, principalmente países da Ásia.


Os sites Kittybeef e Puppybeef.com são de uma mesma companhia chinesa presidida por Yuen Xi. Nestas páginas, salsichas, costelas, salames, bifes e diversos outros produtos manufaturados e cortes são oferecidos a consumidores do mundo inteiro. Desde 1992, a empresa já conquistou clientes fixos em 15 países, e mantém seis açougues abertos na Coréia do Sul, China, Japão, Indonésia e no leste europeu.

Mas, para espanto de muitos, no blog da Peta, os ativistas afirmam que não vão tomar nenhuma atitude em relação a esse comércio eletrônico. "Para os que estão horrorizados com a idéia de ter costela de cachorro ou empanados de gato no jantar, espero que possa ser um pequeno passo a um grande estarrecimento, e que as pessoas se perguntem qual a diferença entre esse hábito e comer carne de porco ou de galinha", desafia a ONG.

"Animais que são mortos pela nossa culinária aqui (no Brasil) sofrem tanto quanto os animais que mantemos em nossas casas". A Peta lembra a quantidade de outros animais que são mortos, ou sacrificados, como preferem dizer os ativistas, para serem consumidos. "Está acontecendo agora mesmo com bilhões de outros animais que são tão merecedores de carinho quanto todos os outros, mas nunca tiveram nada nem parecido com isso".

Os freqüentadores do blog concordaram com o ponto de vista explicitado nesse comentário. "É muito incômodo, mas é a mais pura verdade. Não existe muita coisa a fazer sobre isso... Todo mundo sente a mesma dor", escreveu Brianna Fritchey.

A postura da Peta quanto ao consumo de carnes é radical: eles são totalmente contra. Para quem quiser se tornar um vegetariano, eles chegam a oferecer um kit de iniciação ao vegetarianismo, enviado pelo correio após o cadastro no site. Quem estiver interessado, pode clicar aqui.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Metas de clima do Brasil para Copenhage


O único ponto definido até agora é o objetivo de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020. O Ministério do Meio Ambiente defende redução de 40% das emissões até 2020. Os ministérios da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores – encarregado da negociação diplomática – têm ressalvas a compromissos mais ousados sem que haja contrapartida à altura por parte dos países desenvolvidos.

Na conferência, os 192 países membros da ONU terão que chegar a um consenso sobre o novo acordo global para complementar o Protocolo de Kyoto pós-2012. A negociação – que está travada – é para ampliar metas obrigatórias para os países ricos, incluir os Estados Unidos no regime de controle de emissões de gases estufa e definir compromissos mais efetivos para grandes emissores em desenvolvimento, como Brasil, China e Índia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta terça-feira (6) que o Brasil adote uma meta de acabar definitivamente com o desmatamento no país. Ele disse que isso não poderia ser feito “nem que o Brasil fosse careca”.

As declarações foram feitas em Estocolmo (Suécia), ao fim da reunião de cúpula Brasil-União Europeia (UE), que teve a questão climática entre os destaques. A reunião ocorre a dois meses da conferência de Copenhague (Dinamarca), em que os países devem chegar a um acordo sobre o clima.

– Eu acho que nem que o Brasil fosse careca poderia assumir o desmatamento zero, porque sempre vai ter alguém que vai cortar alguma coisa.

Hoje, a organização ambientalista Greenpeace fez um protesto em Estocolmo, para exigir que o país adote um compromisso mais ambicioso para a destruição das florestas – a ideia é ter desmatamento zero até 2015.


domingo, 8 de novembro de 2009

Tirinhas da Mafalda =)

Reflexos da Humanidade de hoje.... e como dizia o poeta: A humanidade é desumana, mas ainda temos chance, o sol nasce pra todos só não sabe quem não quer!!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Te recomendo! The Corporation


Poucos são os filmes que mexem com nossas convicções mais profundas sobre os tempos turbulentos nos quais vem tropeçando a nossa dita civilização, o filme The Corporation consegue isso de uma forma extraordinária.

Não há dúvida de que as corporações são escrotas, contudo o filme mostra até que ponto elas podem chegar. além de mostrar a história corporativa dissecando o seu significado inicial até o monstro fora de controle de hoje em dia, é muito mais bacana mostrar os absurdos do que apenas saber deles de ouvido.

O filme alarma o espectador com mais eficácia do que a coleta de fatos dispersos – nada chega a ser novidade, mas The Corporation mantém uma linha lógica de raciocínio que nos envolve e explica como as grandes corporações chegaram a governar o mundo. Se a gente reclama da Globo aqui no Brasil, imagina o poder da Coca-Cola no mundo todo.

Questões como aumentar a produção de um determinado produto, uma jaqueta jeans por exemplo, que utiliza mão-de-obra barata em países asiáticos, africanos e latino-americanos são mostrados à exaustão. Algo como, uma camisa de marca internacional é produzida por menos de U$ 1,78 e vendidas por US$ 89,00. Situações como a de operários que recebem por hora a bagatela de US$ 0,03 e ainda são extremamente gratos por terem um emprego é mostrado também.

Um espetáculo triste de um mundo que poderia ser um paraíso para todos, independente de sua classe social, sua etnia/raça, seu grau de instrução ou volume de riquezas acumuladas, temos que ficar espertos porque estamos deixando passar uma grandeza que poderia ser nossa se apenas investíssemos em nós mesmos, para sermos humanos, dotados de uma compreensão mais abrangente e aguçada do significado da vida.

Assista o trailer do documentário: http://www.youtube.com/watch?v=xa3wyaEe9vE

Lixo nos oceanos: Ameaça ao ecossistema marinho


O lixo encontrado nos oceanos representa uma grande ameaça para os animais. Eles podem se enrolar, se enroscar ou ficar presos em restos de linha de pesca ou de pipa, em plástico e em outros materiais. Se isso não causar a sua morte de imediato, pode deixá-los fragilizados. “Uma ave que vem em vôo e, ao mergulhar, se choca com algum tipo de lixo, por exemplo, pode quebrar uma asa. E, se isso acontecer, ela não tem como sobreviver por muito tempo”.

Para você ter uma idéia, em 2007, no Dia Mundial de Limpeza de Praias, Rios e Lagoas, 81 aves, 63 peixes, 49 caranguejos e lagostas, 30 mamíferos, 11 répteis e um anfíbio foram encontrados enroscados em linhas de pesca, sacolas plásticas e cordas, entre outros materiais.

Animais como aves, tartarugas e peixes também podem ingerir o lixo por acidente, ao confundi-lo com comida. “É muito comum encontrar plástico no estômago de pingüins, por exemplo”, O organismo desses bichos, porém, não é capaz de digerir o plástico – aliás, nem o nosso. Por conta disso, se a ingestão não causar a morte de imediato, com certeza o enfraquecerá. Afinal, imagine o que é ter um pedaço de plástico no estômago!

Os problemas causados pelo lixo nas praias, rios e lagoas, porém, não param por aí. Afinal, o plástico, pouco a pouco, vai se degradando, liberando substâncias químicas, por exemplo, na água. Só que não se sabe ainda exatamente o que essas substâncias podem causar não só ao organismo dos animais aquáticos, como também ao nosso. Afinal, a água que consumimos vem de rios, lagos e lagoas, assim como a que é usada para irrigar as plantações. Estudos já realizados mostram que essas substâncias químicas entram no corpo dos seres vivos e confundem os hormônios (substâncias químicas produzidas pelo seu organismo que transferem informações e instruções entre as células). “Há casos de moluscos, peixes e até aves, por exemplo, que não podem ser definidos como machos ou fêmeas, pois nem o aparelho reprodutor masculino nem o feminino se desenvolveram bem, por deficiência hormonal”,

Agora que você já conhece alguns dos prejuízos que o lixo representa para a natureza e para nós, que tal incluir no seu calendário anual a participação no Dia Mundial de Limpeza de Praias, Rios e Lagoas?

Além disso, faça da sua preocupação com o ambiente uma rotina. Procure não jogar qualquer tipo de resíduo na água, no chão, na areia da praia, nas margens dos rios.

E não somente isso: diminua a quantidade de lixo que você produz, reciclando o plástico, o vidro, o alumínio e o papel.

O mundo precisa de uma faxina. Colabore!

Lixo um problema de saúde pública e meio ambiente



O aspecto degradante das lixeiras que todos conhecemos não é uma boa imagem ao qual gostamos de nos associar. No entanto o lixo que produzimos continua todos os anos a aumentar. O consumo desenfreado e falta de sistemas eficazes de separação, tratamento e reciclagem, aliada a uma baixa percentagem de lixos levados para a reciclagem faz com que, muito embora a maior parte das lixeiras a céu aberto tenham sido esgotadas, os custos com o tratamento do lixo não parem de aumentar e continuem a haver problemas ambientais associados à produção de lixo.

Algumas dicas valiosas:

Nunca jogar óleos ou outras gorduras no ralo da cozinha e canalizações. Além de gerar entupimentos estas substâncias não se diluem na água e são de difícil tratamento na central, pelo que são poluentes de grande persistência. Reunir os óleos e azeites usados (das frituras, latas de atum, etc.) em garrafas de plástico, fechá-las bem. Encaminhá-las para locais que recolhem esses materiais, hoje no Brasil existem vários.


- Os óleos usados de viaturas (automóveis, cortadores , motoserras, empilhadoras, etc.) são também extremamente poluentes se lançados diretamente na água ou no solo (a sua queima também é altamente tóxica). A atitude mais correta quando da mudança de óleo será entregá-lo a um coletor autorizado (normalmente a própria oficina onde se realizou a mudança de óleo, mas convém perguntar primeiro se possuem licença específica passada pela Direção Geral de Energia). Atualmente os óleos usados são recicláveis, evitando impactos muito sérios e poupando em cerca de 98% o recurso ao petróleo bruto (para produzir os óleos em causa).


- Levar sacos de plástico usados para as compras ou sacolas retornáveis. A quantidade de sacos de plástico distribuídos diariamente nas lojas, supermercados e hipermercados é monumental. O plástico não é um material biodegradável, consome recursos não-renováveis (petróleo) e é potencialmente tóxico na queima. Por outro lado os sacos de plásticos são duráveis e podem ser reutilizados quase infinitamente.


- Preferir sempre embalagens de papel e de vidro às de plástico. O papel e o vidro são materiais mais facilmente recicláveis que o plástico, consumindo nesse processo menos energia.


- Reutilizar, sempre que possível, as embalagens. Milhões de embalagens são diariamente consideradas lixo quando ainda poderão servir outras utilidades. Sentido prático e capacidade inventiva ajudarão a encontrar bons usos para embalagens vazias.


- Não jogar medicamentos fora de prazo no lixo (ou, no caso de líquidos, pela canalização). Muitos medicamentos contém substâncias de grande potencial poluente. Levar os medicamentos nestas condições para a farmácia mais próxima, encarregando-se esta de eliminar devidamente os mesmos.


- Respeitar escrupulosamente os tipos de materiais e objetos descritos nos eco-pontos. Os processos de reciclagem estão montados de certa forma e, a título de exemplo, nem todos os plásticos são atualmente reciclados. Colocar produtos erradamente no recipiente conduzirá ao trabalho extra na separação desses produtos, acrescentando o custo do processo e diminuindo a eficácia do mesmo.


- Não usar detergentes com elevada percentagem em fosfatos (provocam o crescimento anormal de algas, cuja decomposição pode matar quase toda a vida existente num rio ou lago). A percentagem máxima de fosfatos regulamentada na CEE é de 0.5%. Certificar que o detergente em causa cumpre o regulamento. Prefira sabão feito em casa feito com óleo reciclado.


- Moderar o uso do papel de cozinha, a geração de lixo reduz-se substancialmente se usar panos de pratos. Além disto o papel é branqueado usando produtos tóxicos (dioxinas) altamente persistentes.


- Evitar, sempre que possível, o uso de objetos descartáveis como lenços, fraldas descartáveis, copos de plástico, etc.