segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Abandono de animais aumenta no fim de ano.



Todo final de ano o abandono de animais aumenta. Muitas famílias adotam ou até mesmo compram um animal de estimação sem pensar no que fazer com ele no período de férias. O resultado são animais indefesos largados pela rua e isso não se restringe aos cães e gatos vira-latas.

Lei 9605/98 prevê multa a até prisão para quem comete este tipo de crime

Além dos ataques de cães a pedestres, os animais podem provocar acidentes de trânsito ao circular pelas ruas e ainda transmitir cerca de 100 doenças, causadas por parasitas e infecções. Por este motivo, a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) estabelece punição rigorosa aos autores deste tipo de prática: multa e detenção de três meses a um ano, dependendo da gravidade do problema causado pelo abandono.

Outro problema: a falta de sensibilidade das pessoas. “Animais não são brinquedos e não devem ser doados como presentes, principalmente no Natal, a não ser que as pessoas tenham a disposição de cuidar deles com a atenção que merecem, até a sua velhice e no final das suas vidas. Infelizmente, não é o que acontece!


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal Ecológico



Aproveite e faça seu natal diferente...
Seja criativo em presentes, recicle, crie, personalize.
Dê presentes amigáveis que lembrem a amizade, a paz, o amor e o nascimento de Cristo.
Evite dar presentes que incitem à violência para as crianças e festeje a noite de natal comendo menos carne, ou se puder não coma carne nenhuma!!! Aproveite o verdadeiro espírito do natal e boas festas!!!!

Felicidades e que venha 2010 com mais responsabilidade social e ambiental em nosso país.

Fabiana.

Então é natal


E o que você tem feito?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa
E então é natal
Espero que tenhas alegria
O proximo e querido
O velho e o Joven
Um alegre Natal
E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
E então é natal
Para o fraco e para o forte
Para o rico e para o pobre
O mundo é tão errado
E então feliz natal
Para o negro e para o branco
Para o amarelo e para o vermelho
Vamos parar com todas as lutas
Um alegra Natal
E um feliz ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
E então é Natal
E o que você fez?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa
E então feliz Natal
Esperamos que tenhas alegria
O proximo e querido
E velho e o Jovem
Um alegre Natal
E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
A guerra acabou , se você quiser
A guerra acabou agora
Feliz Natal

domingo, 20 de dezembro de 2009

Ecologia Humana



O conceito de ecologia humana aborda o estudo da relação do ser humano com o seu ambiente natural. Passa por esta abordagem uma análise interessante da relação do homem com o ambiente que habita ao longo da história da humanidade. Desde os primórdios a idéia sempre foi desbravar, desmatar, domesticar os animais, estruturar o convívio social entre as pessoas, enfim transformar e adaptar os ambientes para suas necessidades.
Examinando o homem evoluído, encontramos um ser dominador que estabeleceu tal forma de controle do ambiente que, muitas vezes, deixa a margem questões éticas fundamentais para o futuro de nossa espécie. A ecologia humana pressupõe a compreensão integrada do homem com o meio ambiente, que obviamente inclui seus semelhantes, além dele mesmo.

Parece ser incoerente alguém se engajar em movimentos para salvar o planeta, sem estar preocupado em cuidar de suas próprias necessidades físicas, emocionais e culturais, assim como das pessoas que fazem parte de seu convívio. Norteado por este conjunto de princípios, ao ir a praia, você deve ter o cuidado de recolher o lixo que você gerou, demonstrando assim cuidados com o meio ambiente e com o bem estar das outras pessoas.

A ecologia humana considera que enquanto uma pessoa não for capaz de cuidar de cada metro quadrado de onde vive, dificilmente poderá participar de maneira consistente da preservação da vida e do meio ambiente de forma mais abrangente. E a base para tal é o desenvolvimento da ética individual que culminará com um sistema ético global.

Considero que uma boa maneira de exercitar esta questão é tentar responder perguntas muito simples, tais quais: Como venho me tratando? Como tenho tratado as pessoas com as quais convivo? O que tenho feito pela minha felicidade e pela felicidade dos outros? Quais são os meus projetos de vida a médio e longo prazos? Mais do que avaliar o grau de adesão a ecologia humana isto te ajudará a encontrar respostas que permitirão atingir maior grau de felicidade.

Consistentemente ouço falar de ecologia como algo que é para os outros, ou para instituições e talvez este seja o maior problema do ser humano. Todos temos que buscar entender como nós mesmos estamos inseridos nestas questões. O simples ato de poupar energia, água e outros recursos escassos não garante o futuro da humanidade, há que se inserir ai profundas questões sociais.

As pessoas esquecem que o mundo se globalizou de maneira tal que tudo se move muito rapidamente, independentemente de distancias. Haja vista a recente pandemia do vírus da Influenza A. O mundo não se globalizou apenas na economia, mas também nas doenças, na violência, nas catástrofes e em muitas outras coisas ruins. Urge às pessoas tomarem consciência de seu papel como seres humanos e desenvolver maior auto-estima, que para mim, é o sistema imunológico da espécie.

Como se vê a ecologia humana inter-relaciona múltiplas disciplinas e se baseia em princípios metafísicos, por isso se propõe a restabelecer a harmonia entre o homem e o meio ambiente e entre o homem e o homem, de maneira a ajudá-lo a encontrar o equilíbrio na temerária exploração dos recursos naturais e das relações humanas. É necessário ao homem resgatar a visão de si mesmo e da natureza, de maneira a se inserir em um sistema equilibrado que permita a ambos sobreviverem.

Norteado por estes propósitos, a humanidade deve almejar uma vida naturalmente saudável e vivida com inteligência e simplicidade. Isto implica em profundas mudanças de hábito e comportamento, como a busca por alimentação equilibrada, saúde consciente, educação de qualidade, acesso a informação seletiva, condições adequadas de moradia, e principalmente viver de maneira harmônica e respeitosa com os seus semelhantes.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Frustação em Copenhague



Todos os países aceitaram trabalhar para não permitir que a temperatura média global aumente mais do que 2ºC até o final do século. O problema é que o texto final não tem caráter jurídico, como queriam muitos emergentes. Segundo o acordo, cada país deverá apresentar, até o mês que vem, suas promessas de cortes de emissão de poluentes. As negociações devem continuar ao longo de 2010, para tentar um tratado que tenha força de lei e obrigue as nações a cortar emissões a partir de 2012, quando o Protocolo de Kyoto perder sua validade.

O acordo
TEMPERATURA GLOBAL
Não pode aumentar além de 2ºC, que é a posição mais conservadora adotada na COP15
- Não explica como a meta será respeitada. Fala apenas em “forte vontade política” de “combater urgentemente a mudança climática”
- Revisão do acordo marcada para 2016 poderia levar em consideração meta mais ambiciosa, de 1,6ºC
EMISSÕES DE CO2
“Cortes profundos são necessários”, diz o texto, que divide assim as responsabilidades:
- Países ricos – chegar a 2020 com redução entre 25% e 40% em relação ao emitido em 1990
- Países emergentes – ações de redução dependem das circunstâncias de cada país. Inventários de emissões deverão ser produzidos uma vez a cada dois anos nacionalmente, estando sujeitos a verificação internacional
FINANCIAMENTO
- Oferta de US$ 30 bilhões entre o ano que vem e 2012, e de aumentar progressivamente os fundos até chegar a US$ 100 bilhões por ano em 2020, para financiar adaptação e mitigação em países em desenvolvimento, em especial os mais vulneráveis
- Concordância em criar incentivos financeiros para projetos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd), que teria um “papel crucial” para diminuir emissões
- Criação de um Mecanismo de Tecnologia, com a responsabilidade de acelerar a transferência e a criação de tecnologias que ajudem os objetivos de adaptação e mitigação
O FUTURO
- O texto estabelece que o acordo será revisado até 2016, incluindo a possibilidade de buscar um aumento máximo da temperatura mais ambicioso, de 1,5ºC


O que está em jogo?

Ciclos de leitura: artigo de Leonardo Boff sobre as visões confrontantes dos que estão dentro e fora do #BellaCenter.http://migre.me/exfl


domingo, 13 de dezembro de 2009

Guimarães Rosa

Fragmento de Grande Sertão, Veredas - Guimarães Rosa

"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e aí afrouxa, sossega e depois desinquieta, O QUE ELA QUER DA GENTE É CORAGEM"

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Democracia?





Aonde está a voz e liberdade do povo?

Aonde está a democracia?

Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos ( o povo). Outro item importante na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.

Cerca de 1.500 pessoas participaram da manifestação em frente ao palácio do governo.

Estudantes, na sua maioria jovens protestaram pacificamente contra a corrupção do Governador de Brasília, palco de tantos horrores políticos e receberam tiros, bombas e cacetadas da PM.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Circo com animais em BH será proibido





O uso de animais em circos e espetáculos está perto do fim em Belo Horizonte. Foi aprovado em segundo turno nesta segunda-feira o substitutivo nº 3 que altera o Projeto de Lei 02/2009, que dispõe sobre a medida. Vinte e nove vereadores votaram a favor e apenas Arnaldo Godoy (PT) foi contra.

O substitutivo agora receberá redação final e será encaminhado para sanção do prefeito Marcio Lacerda. O projeto original é de autoria de 21 vereadores, encabeçados por Sivinho Rezende (PT), e o substitutivo de Iran Barbosa (PMDB).


O projeto proíbe tanto animais domésticos como silvestres, sejam da fauna brasileira ou de outros países. A manutenção dos bichos também é proibida.

Em caso de descumprimento da lei, os circos poderão ser multados em R$ 5 mil a cada dia de apresentação já realizada e R$ 5 mil pela exibição pública do animal. Além disso haverá multa de R$ 500 para cada animal que esteja sob a responsabilidade do estabelecimento.

De acordo com Iran Barbosa, exposições de cães e outros animais poderão ser realizadas, desde que seja solicitado alvará prévio.

A utilização de animais em circos já havia sido proibida nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul e em dezenas de cidades mineiras e brasileiras.

Lembre-se CIRCO LEGAL NÃO TEM ANIMAL !!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Corredores Biológicos



Corredor biológico pode ser conceituado como uma parcela de ecossistemas naturais que fazem a ligação entre as unidades de conservação tanto públicas quanto particulares, que permite uma maior oxigenação genética, possibilitando a manutenção da biodiversidade com seus processos evolutivos.

Os corredores biológicos podem ser implementados em qualquer tipo de bioma ou ecossistema, mas é para a proteção das florestas tropicais que foi praticamente criado e desenvolvido.

Objetivos principais:

- a conservação in situ da biodiversidade de determinada área natural, através da integração das unidades de conservação;

- implementação de unidades modelos em áreas de alta prioridade de biodiversidade;

- incentivar a expansão de RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural) e preservar grandes blocos de florestas através da integração das populações envolvidas.

Em termos de direito ambiental um corredor ecológico pode ser considerado como uma forma administrativa de preservação ambiental, fazendo parte do sistema nacional de proteção ao meio ambiente.

O Brasil é possuidor de cerca de 1/3 do remanescente das florestas tropicais do planeta, encontra-se privilegiadamente na posição de país de maior diversidade biológica do mundo, graças evidentemente as suas florestas, pois estes ecossistemas são reconhecidos como de grande biodiversidade. Um grande percentual dos animais como mamíferos, aves e répteis, bem como plantas estão na região florestal brasileira. Só na Floresta Atlântica encontramos mais de 73 espécies de mamíferos, 160 de aves, 128 espécies de anfíbios e cerca de 20.000 espécies de plantas, o que a torna uma das mais exuberantes e importantes florestas do globo.

Na região amazônica a atividade agrícola e a exploração da madeira vêm trazendo grande impacto ambiental, com perdas atuais por volta de 14 mil km2 de sua área verde, perdendo já cerca de 8% da área total da floresta; além disso, as queimadas vêm contribuindo com 10% das emissões mundiais de gás carbônico. Há, ainda, desperdício de madeira pois aproveita-se apenas parte desta, além da erosão dos rios pelo desmatamento.

A situação está caminhando para um futuro caos ambiental, pois as unidades de conservação estão praticamente no papel e a filosofia preservacionista era até pouco tempo no sentido de apenas delimitar áreas de preservação, sem nenhuma atuação protetiva adicional.

O entendimento de que a opção pela formação de ilhas biológicas é a melhor está mudando, entendendo-se agora que para a manutenção da biodiversidade é necessário manter estas ilhas interligadas, pelo que se denomina corredor biológico.

Uma das maiores dificuldades, enfrentadas pelas atuais unidades de conservação, é o seu crescente isolamento de outras áreas naturais. Por isso, já que a conservação da biodiversidade requer não somente a preservação de espécies, mas também a diversidade genética delas, é essencial proteger múltiplas populações da mesma espécie.

Além disso, populações isoladas são mais vulneráveis a eventos demográficos e ambientais aleatórios, tomando-as mais suscetíveis à extinção local.

O planejamento em conservação deve deixar de considerar áreas únicas, e sim estruturas de rede, levando em consideração a dinâmica da paisagem e o inter-relacionamento necessário entre áreas protegidas. A aplicação de modelos biogeográficos deixa clara a necessidade da preservação de extensas áreas, de modo a tornar o sistema ecologicamente viável.

Uma maneira de conservar a biodiversidade é montar projetos que tem como objetivos a conservação in situ da biodiversidade das florestas tropicais, através da integração das unidades de consevação; implementação de unidades modelos em áreas de alta prioridade de biodiversidade; incentivar a expansão de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e preservar grandes blocos de florestas através da integração das populações envolvidas.

Portanto, a formação de corredores biológicos é de suma importância na tentativa de preservação ambiental, sendo uma forma moderna e que traz esperança na luta pela melhor qualidade ecológica de nossas florestas e conseqüentemente de preservação da nossa riquíssima biodiversidade.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Coruja Buraqueira


As corujinhas buraqueiras habitam campos e cerrado do Brasil Central, nidificam em cupinzeiros e buracos deixados por outros animais; em meio urbano não se intimidam, fazem seu ninho em locais altos também e o defendem. As corujas buraqueiras nesta época estão mais visíveis em áreas urbanas ou áreas mais preservadas... Ao que parece iniciam a preparação dos ninhos na primavera.
Com este olharzinho penetrante, não admira que sejam simbolo da Filosofia e da sabedoria e tão populares!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Brasil - Desmatamento - CO² na Atmosfera



Embora tenha 45% da energia originada de fontes não-poluentes e da produção de biocombustíveis, o Brasil precisa de uma política pública eficaz contra o desmatamento para impedir o aumento das emissões de gás carbônico, que contribui para o agravamento do aquecimento global. Atualmente, o Brasil é o quinto emissor de gás carbônico do mundo, despejando cerca de um bilhão de toneladas por ano, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia. As razões desse volume não estão nos veículos ou nas chaminés das fábricas.

Isso porque 75% das emissões do principal gás causador do efeito estufa são provocadas pelas derrubadas de árvores.

Puxadas pelo desmatamento da Amazônia e do Cerrado, as emissões de gases de efeito estufa no Brasil aumentaram 62% em 15 anos, entre 1990 e 2005, segundo o inventário oficial de emissões, cujos dados preliminares foram apresentados nesta quarta-feira (25) pelo ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia).

"O aumento é muito inferior ao da Índia e da China: nesses países as emissões mais do que dobraram". Mas o percentual brasileiro é mais do que o dobro da média mundial de aumento do lançamento de gases responsáveis pelo aquecimento global, que foi de 28% no período.

Supera também, ainda que bem ligeiramente, a média do crescimento das emissões da parte não desenvolvida do planeta, de 61,3%.

O país lançou carbono na atmosfera num ritmo mais acelerado do que o crescimento da economia. No mesmo período de 15 anos, o PIB brasileiro cresceu 47,4%.

Tudo somado, o Brasil continua sendo o quinto maior poluidor do planeta, atrás de China (7,5 bilhões de toneladas), Estados Unidos (6 bilhões), União Europeia (4,6 bilhões) e Indonésia (2,3 bilhões).

Copenhague - Está em cima da hora



Os viajantes que chegarem a partir de hoje no aeroporto de Copenhague serão saudados com fotos dos líderes mundiais envelhecidos , pedindo desculpas por terem falhado em combater as mudanças climáticas e em vencer o desafio de salvar o planeta. Anúncios exibidos no aeroporto mostram imagens de Barack Obama, Lula, e outros acompanhados da frase "Desculpe. Nós poderíamos ter parado as mudanças climáticas catastróficas … mas nós não fizemos ", seguido de “Aja agora: salve o futuro
  • O sucesso em Copenhague exigirá um acordo justo, ambicioso, que tenha validade legal e contemple:
  • * um compromisso dos países industrializados de reduzir as emissões em até 40% até 2020 (níveis de 1990);
  • * um plano para pôr fim ao desmatamento tropical até 2020; *pelo menos US$ 140 bilhões por ano em financiamentos públicos para os países em desenvolvimento.