terça-feira, 27 de julho de 2010

Use a Vassoura e não a mangueira!!!!



Use a vassoura, e não a mangueira, para varrer a calçada!!!

Sabe aquele velho hábito que muita gente ainda mantém: varrer a calçada com água e não com a vassoura.

Pois é, se esse é o seu caso, que tal fazer uma conta rápida?

Cada vez que a mangueira fica ligada por 15 minutos são perdidos 279 litros de água. Isto significa que, se você lavar a calçada uma vez por semana, mais de 14 mil litros de água vão para o bueiro da rua - por ano.

Em 20 anos, esse gasto sobe para mais de 290 mil litros. Quantidade suficiente para suprir as necessidades diárias de água - para beber - de cento e quarenta e cinco mil pessoas.

Só lembrando: o desperdício de água não impacta apenas o seu bolso. Quanto mais água tratada for para o ralo, mais o governo terá que investir em novas estações de tratamento. Um dinheiro que, convenhamos, seria melhor empregado em educação e saúde.

E olha, para manter a calçada limpa, é suficiente varrê-la. Se for o caso dá para combinar a técnica do pano umedecido com um enxágüe rápido. E aqui é possível usar um balde com água já utilizada na lavagem de roupa, por exemplo.

sábado, 17 de julho de 2010

Polêmico Novo Código Florestal Brasileiro


Polêmico, novo código florestal não deve ser aprovado este ano.



O clima foi de bate-boca e muita discussão na Câmara dos Deputados. O ponto mais polêmico é o que trata das áreas de preservação ambiental às margens dos rios.


Entre troca de xingamentos, truculência contra manifestantes, vaias e aplausos, uma desastrosa versão para o novo Código Florestal foi aprovada na comissão especial da Câmara, que, na prática, representa um retrocesso de 30 anos na legislação ambiental brasileira.

Ao anistiar todos os que praticaram o crime do desmatamento ilegal até julho de 2008, o código virou uma lei voltada para o passado, que beneficia o infrator e premia o criminoso. De quebra, pune quem respeitou a lei e reservou áreas intactas em sua propriedade, não invadiu, não desmatou onde não era permitido.

O parlamento brasileiro é destes lugares improváveis, em que um deputado comunista trabalha para contentar os interesses de representantes do que há de mais atrasado na direita. Aldo Rebelo (PCdoB/SP) ainda tentou abrandar o retrocesso de seu texto, ao recuar da absurda permissão aos Estados para reduzir em até 50% as Áreas de Proteção Permanente à beira dos rios: as matas ciliares. Ocorre que o texto já havia cortado estas áreas pela metade: de 30 para 15 metros.

As mudanças no Código Florestal também pulverizam as metas alardeadas pelo Brasil mundo afora como contribuição do país para o controle do clima. “As perdas com o novo código representam três vezes a meta proposta pelo Brasil em Copenhagen e, ao mesmo tempo, a anulação do principal instrumento que permitira cumpri-las”, declara o advogado ambientalista André Lima.

O texto ainda precisa ser votado no plenário da Câmara, o que convenientemente vai ocorrer apenas depois da eleição. Livres da pressão das urnas, os deputados poderão terminar o que começaram: rasgar de vez a lei ambiental de 81, devolvendo o Brasil à estaca zero no que diz respeito à preservação.

Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/christina-lemos/

Saiba mais em: http://www.greenpeace.org.br/codigoflorestal/index.php