segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Abandono de animais aumenta no fim de ano.



Todo final de ano o abandono de animais aumenta. Muitas famílias adotam ou até mesmo compram um animal de estimação sem pensar no que fazer com ele no período de férias. O resultado são animais indefesos largados pela rua e isso não se restringe aos cães e gatos vira-latas.

Lei 9605/98 prevê multa a até prisão para quem comete este tipo de crime

Além dos ataques de cães a pedestres, os animais podem provocar acidentes de trânsito ao circular pelas ruas e ainda transmitir cerca de 100 doenças, causadas por parasitas e infecções. Por este motivo, a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98) estabelece punição rigorosa aos autores deste tipo de prática: multa e detenção de três meses a um ano, dependendo da gravidade do problema causado pelo abandono.

Outro problema: a falta de sensibilidade das pessoas. “Animais não são brinquedos e não devem ser doados como presentes, principalmente no Natal, a não ser que as pessoas tenham a disposição de cuidar deles com a atenção que merecem, até a sua velhice e no final das suas vidas. Infelizmente, não é o que acontece!


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal Ecológico



Aproveite e faça seu natal diferente...
Seja criativo em presentes, recicle, crie, personalize.
Dê presentes amigáveis que lembrem a amizade, a paz, o amor e o nascimento de Cristo.
Evite dar presentes que incitem à violência para as crianças e festeje a noite de natal comendo menos carne, ou se puder não coma carne nenhuma!!! Aproveite o verdadeiro espírito do natal e boas festas!!!!

Felicidades e que venha 2010 com mais responsabilidade social e ambiental em nosso país.

Fabiana.

Então é natal


E o que você tem feito?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa
E então é natal
Espero que tenhas alegria
O proximo e querido
O velho e o Joven
Um alegre Natal
E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
E então é natal
Para o fraco e para o forte
Para o rico e para o pobre
O mundo é tão errado
E então feliz natal
Para o negro e para o branco
Para o amarelo e para o vermelho
Vamos parar com todas as lutas
Um alegra Natal
E um feliz ano Novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
E então é Natal
E o que você fez?
Um outro ano se foi
E um novo apenas começa
E então feliz Natal
Esperamos que tenhas alegria
O proximo e querido
E velho e o Jovem
Um alegre Natal
E um feliz ano novo
Vamos esperar que seja um bom ano
Sem sofrimento
A guerra acabou , se você quiser
A guerra acabou agora
Feliz Natal

domingo, 20 de dezembro de 2009

Ecologia Humana



O conceito de ecologia humana aborda o estudo da relação do ser humano com o seu ambiente natural. Passa por esta abordagem uma análise interessante da relação do homem com o ambiente que habita ao longo da história da humanidade. Desde os primórdios a idéia sempre foi desbravar, desmatar, domesticar os animais, estruturar o convívio social entre as pessoas, enfim transformar e adaptar os ambientes para suas necessidades.
Examinando o homem evoluído, encontramos um ser dominador que estabeleceu tal forma de controle do ambiente que, muitas vezes, deixa a margem questões éticas fundamentais para o futuro de nossa espécie. A ecologia humana pressupõe a compreensão integrada do homem com o meio ambiente, que obviamente inclui seus semelhantes, além dele mesmo.

Parece ser incoerente alguém se engajar em movimentos para salvar o planeta, sem estar preocupado em cuidar de suas próprias necessidades físicas, emocionais e culturais, assim como das pessoas que fazem parte de seu convívio. Norteado por este conjunto de princípios, ao ir a praia, você deve ter o cuidado de recolher o lixo que você gerou, demonstrando assim cuidados com o meio ambiente e com o bem estar das outras pessoas.

A ecologia humana considera que enquanto uma pessoa não for capaz de cuidar de cada metro quadrado de onde vive, dificilmente poderá participar de maneira consistente da preservação da vida e do meio ambiente de forma mais abrangente. E a base para tal é o desenvolvimento da ética individual que culminará com um sistema ético global.

Considero que uma boa maneira de exercitar esta questão é tentar responder perguntas muito simples, tais quais: Como venho me tratando? Como tenho tratado as pessoas com as quais convivo? O que tenho feito pela minha felicidade e pela felicidade dos outros? Quais são os meus projetos de vida a médio e longo prazos? Mais do que avaliar o grau de adesão a ecologia humana isto te ajudará a encontrar respostas que permitirão atingir maior grau de felicidade.

Consistentemente ouço falar de ecologia como algo que é para os outros, ou para instituições e talvez este seja o maior problema do ser humano. Todos temos que buscar entender como nós mesmos estamos inseridos nestas questões. O simples ato de poupar energia, água e outros recursos escassos não garante o futuro da humanidade, há que se inserir ai profundas questões sociais.

As pessoas esquecem que o mundo se globalizou de maneira tal que tudo se move muito rapidamente, independentemente de distancias. Haja vista a recente pandemia do vírus da Influenza A. O mundo não se globalizou apenas na economia, mas também nas doenças, na violência, nas catástrofes e em muitas outras coisas ruins. Urge às pessoas tomarem consciência de seu papel como seres humanos e desenvolver maior auto-estima, que para mim, é o sistema imunológico da espécie.

Como se vê a ecologia humana inter-relaciona múltiplas disciplinas e se baseia em princípios metafísicos, por isso se propõe a restabelecer a harmonia entre o homem e o meio ambiente e entre o homem e o homem, de maneira a ajudá-lo a encontrar o equilíbrio na temerária exploração dos recursos naturais e das relações humanas. É necessário ao homem resgatar a visão de si mesmo e da natureza, de maneira a se inserir em um sistema equilibrado que permita a ambos sobreviverem.

Norteado por estes propósitos, a humanidade deve almejar uma vida naturalmente saudável e vivida com inteligência e simplicidade. Isto implica em profundas mudanças de hábito e comportamento, como a busca por alimentação equilibrada, saúde consciente, educação de qualidade, acesso a informação seletiva, condições adequadas de moradia, e principalmente viver de maneira harmônica e respeitosa com os seus semelhantes.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Frustação em Copenhague



Todos os países aceitaram trabalhar para não permitir que a temperatura média global aumente mais do que 2ºC até o final do século. O problema é que o texto final não tem caráter jurídico, como queriam muitos emergentes. Segundo o acordo, cada país deverá apresentar, até o mês que vem, suas promessas de cortes de emissão de poluentes. As negociações devem continuar ao longo de 2010, para tentar um tratado que tenha força de lei e obrigue as nações a cortar emissões a partir de 2012, quando o Protocolo de Kyoto perder sua validade.

O acordo
TEMPERATURA GLOBAL
Não pode aumentar além de 2ºC, que é a posição mais conservadora adotada na COP15
- Não explica como a meta será respeitada. Fala apenas em “forte vontade política” de “combater urgentemente a mudança climática”
- Revisão do acordo marcada para 2016 poderia levar em consideração meta mais ambiciosa, de 1,6ºC
EMISSÕES DE CO2
“Cortes profundos são necessários”, diz o texto, que divide assim as responsabilidades:
- Países ricos – chegar a 2020 com redução entre 25% e 40% em relação ao emitido em 1990
- Países emergentes – ações de redução dependem das circunstâncias de cada país. Inventários de emissões deverão ser produzidos uma vez a cada dois anos nacionalmente, estando sujeitos a verificação internacional
FINANCIAMENTO
- Oferta de US$ 30 bilhões entre o ano que vem e 2012, e de aumentar progressivamente os fundos até chegar a US$ 100 bilhões por ano em 2020, para financiar adaptação e mitigação em países em desenvolvimento, em especial os mais vulneráveis
- Concordância em criar incentivos financeiros para projetos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (Redd), que teria um “papel crucial” para diminuir emissões
- Criação de um Mecanismo de Tecnologia, com a responsabilidade de acelerar a transferência e a criação de tecnologias que ajudem os objetivos de adaptação e mitigação
O FUTURO
- O texto estabelece que o acordo será revisado até 2016, incluindo a possibilidade de buscar um aumento máximo da temperatura mais ambicioso, de 1,5ºC


O que está em jogo?

Ciclos de leitura: artigo de Leonardo Boff sobre as visões confrontantes dos que estão dentro e fora do #BellaCenter.http://migre.me/exfl


domingo, 13 de dezembro de 2009

Guimarães Rosa

Fragmento de Grande Sertão, Veredas - Guimarães Rosa

"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e aí afrouxa, sossega e depois desinquieta, O QUE ELA QUER DA GENTE É CORAGEM"

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Democracia?





Aonde está a voz e liberdade do povo?

Aonde está a democracia?

Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos ( o povo). Outro item importante na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.

Cerca de 1.500 pessoas participaram da manifestação em frente ao palácio do governo.

Estudantes, na sua maioria jovens protestaram pacificamente contra a corrupção do Governador de Brasília, palco de tantos horrores políticos e receberam tiros, bombas e cacetadas da PM.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Circo com animais em BH será proibido





O uso de animais em circos e espetáculos está perto do fim em Belo Horizonte. Foi aprovado em segundo turno nesta segunda-feira o substitutivo nº 3 que altera o Projeto de Lei 02/2009, que dispõe sobre a medida. Vinte e nove vereadores votaram a favor e apenas Arnaldo Godoy (PT) foi contra.

O substitutivo agora receberá redação final e será encaminhado para sanção do prefeito Marcio Lacerda. O projeto original é de autoria de 21 vereadores, encabeçados por Sivinho Rezende (PT), e o substitutivo de Iran Barbosa (PMDB).


O projeto proíbe tanto animais domésticos como silvestres, sejam da fauna brasileira ou de outros países. A manutenção dos bichos também é proibida.

Em caso de descumprimento da lei, os circos poderão ser multados em R$ 5 mil a cada dia de apresentação já realizada e R$ 5 mil pela exibição pública do animal. Além disso haverá multa de R$ 500 para cada animal que esteja sob a responsabilidade do estabelecimento.

De acordo com Iran Barbosa, exposições de cães e outros animais poderão ser realizadas, desde que seja solicitado alvará prévio.

A utilização de animais em circos já havia sido proibida nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul e em dezenas de cidades mineiras e brasileiras.

Lembre-se CIRCO LEGAL NÃO TEM ANIMAL !!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Corredores Biológicos



Corredor biológico pode ser conceituado como uma parcela de ecossistemas naturais que fazem a ligação entre as unidades de conservação tanto públicas quanto particulares, que permite uma maior oxigenação genética, possibilitando a manutenção da biodiversidade com seus processos evolutivos.

Os corredores biológicos podem ser implementados em qualquer tipo de bioma ou ecossistema, mas é para a proteção das florestas tropicais que foi praticamente criado e desenvolvido.

Objetivos principais:

- a conservação in situ da biodiversidade de determinada área natural, através da integração das unidades de conservação;

- implementação de unidades modelos em áreas de alta prioridade de biodiversidade;

- incentivar a expansão de RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural) e preservar grandes blocos de florestas através da integração das populações envolvidas.

Em termos de direito ambiental um corredor ecológico pode ser considerado como uma forma administrativa de preservação ambiental, fazendo parte do sistema nacional de proteção ao meio ambiente.

O Brasil é possuidor de cerca de 1/3 do remanescente das florestas tropicais do planeta, encontra-se privilegiadamente na posição de país de maior diversidade biológica do mundo, graças evidentemente as suas florestas, pois estes ecossistemas são reconhecidos como de grande biodiversidade. Um grande percentual dos animais como mamíferos, aves e répteis, bem como plantas estão na região florestal brasileira. Só na Floresta Atlântica encontramos mais de 73 espécies de mamíferos, 160 de aves, 128 espécies de anfíbios e cerca de 20.000 espécies de plantas, o que a torna uma das mais exuberantes e importantes florestas do globo.

Na região amazônica a atividade agrícola e a exploração da madeira vêm trazendo grande impacto ambiental, com perdas atuais por volta de 14 mil km2 de sua área verde, perdendo já cerca de 8% da área total da floresta; além disso, as queimadas vêm contribuindo com 10% das emissões mundiais de gás carbônico. Há, ainda, desperdício de madeira pois aproveita-se apenas parte desta, além da erosão dos rios pelo desmatamento.

A situação está caminhando para um futuro caos ambiental, pois as unidades de conservação estão praticamente no papel e a filosofia preservacionista era até pouco tempo no sentido de apenas delimitar áreas de preservação, sem nenhuma atuação protetiva adicional.

O entendimento de que a opção pela formação de ilhas biológicas é a melhor está mudando, entendendo-se agora que para a manutenção da biodiversidade é necessário manter estas ilhas interligadas, pelo que se denomina corredor biológico.

Uma das maiores dificuldades, enfrentadas pelas atuais unidades de conservação, é o seu crescente isolamento de outras áreas naturais. Por isso, já que a conservação da biodiversidade requer não somente a preservação de espécies, mas também a diversidade genética delas, é essencial proteger múltiplas populações da mesma espécie.

Além disso, populações isoladas são mais vulneráveis a eventos demográficos e ambientais aleatórios, tomando-as mais suscetíveis à extinção local.

O planejamento em conservação deve deixar de considerar áreas únicas, e sim estruturas de rede, levando em consideração a dinâmica da paisagem e o inter-relacionamento necessário entre áreas protegidas. A aplicação de modelos biogeográficos deixa clara a necessidade da preservação de extensas áreas, de modo a tornar o sistema ecologicamente viável.

Uma maneira de conservar a biodiversidade é montar projetos que tem como objetivos a conservação in situ da biodiversidade das florestas tropicais, através da integração das unidades de consevação; implementação de unidades modelos em áreas de alta prioridade de biodiversidade; incentivar a expansão de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) e preservar grandes blocos de florestas através da integração das populações envolvidas.

Portanto, a formação de corredores biológicos é de suma importância na tentativa de preservação ambiental, sendo uma forma moderna e que traz esperança na luta pela melhor qualidade ecológica de nossas florestas e conseqüentemente de preservação da nossa riquíssima biodiversidade.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Coruja Buraqueira


As corujinhas buraqueiras habitam campos e cerrado do Brasil Central, nidificam em cupinzeiros e buracos deixados por outros animais; em meio urbano não se intimidam, fazem seu ninho em locais altos também e o defendem. As corujas buraqueiras nesta época estão mais visíveis em áreas urbanas ou áreas mais preservadas... Ao que parece iniciam a preparação dos ninhos na primavera.
Com este olharzinho penetrante, não admira que sejam simbolo da Filosofia e da sabedoria e tão populares!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Brasil - Desmatamento - CO² na Atmosfera



Embora tenha 45% da energia originada de fontes não-poluentes e da produção de biocombustíveis, o Brasil precisa de uma política pública eficaz contra o desmatamento para impedir o aumento das emissões de gás carbônico, que contribui para o agravamento do aquecimento global. Atualmente, o Brasil é o quinto emissor de gás carbônico do mundo, despejando cerca de um bilhão de toneladas por ano, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia. As razões desse volume não estão nos veículos ou nas chaminés das fábricas.

Isso porque 75% das emissões do principal gás causador do efeito estufa são provocadas pelas derrubadas de árvores.

Puxadas pelo desmatamento da Amazônia e do Cerrado, as emissões de gases de efeito estufa no Brasil aumentaram 62% em 15 anos, entre 1990 e 2005, segundo o inventário oficial de emissões, cujos dados preliminares foram apresentados nesta quarta-feira (25) pelo ministro Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia).

"O aumento é muito inferior ao da Índia e da China: nesses países as emissões mais do que dobraram". Mas o percentual brasileiro é mais do que o dobro da média mundial de aumento do lançamento de gases responsáveis pelo aquecimento global, que foi de 28% no período.

Supera também, ainda que bem ligeiramente, a média do crescimento das emissões da parte não desenvolvida do planeta, de 61,3%.

O país lançou carbono na atmosfera num ritmo mais acelerado do que o crescimento da economia. No mesmo período de 15 anos, o PIB brasileiro cresceu 47,4%.

Tudo somado, o Brasil continua sendo o quinto maior poluidor do planeta, atrás de China (7,5 bilhões de toneladas), Estados Unidos (6 bilhões), União Europeia (4,6 bilhões) e Indonésia (2,3 bilhões).

Copenhague - Está em cima da hora



Os viajantes que chegarem a partir de hoje no aeroporto de Copenhague serão saudados com fotos dos líderes mundiais envelhecidos , pedindo desculpas por terem falhado em combater as mudanças climáticas e em vencer o desafio de salvar o planeta. Anúncios exibidos no aeroporto mostram imagens de Barack Obama, Lula, e outros acompanhados da frase "Desculpe. Nós poderíamos ter parado as mudanças climáticas catastróficas … mas nós não fizemos ", seguido de “Aja agora: salve o futuro
  • O sucesso em Copenhague exigirá um acordo justo, ambicioso, que tenha validade legal e contemple:
  • * um compromisso dos países industrializados de reduzir as emissões em até 40% até 2020 (níveis de 1990);
  • * um plano para pôr fim ao desmatamento tropical até 2020; *pelo menos US$ 140 bilhões por ano em financiamentos públicos para os países em desenvolvimento.


domingo, 29 de novembro de 2009

Decreto aprova destruição de carvernas.




Decreto presidencial autoriza a destruição de cavernas para remover empecilhos a mineradoras e a construção de hidrelétricas previstas no PAC

Estalagmites, estalactites, lagos subterrâneos, pinturas rupestres, pedras, algumas espécies de morcegos e de pequenos animais e insetos são riquezas naturais pouco vistas. Especialmente porque estão escondidas em cavernas no subsolo brasileiro. Uma parte delas corre, inclusive, o risco de nunca mais ser visto ou estudado. Um decreto assinado no final do ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva permite a destruição de parte das cavernas brasileiras. O texto remove obstáculos ambientais para mineradoras e para a construção de usinas hidrelétricas incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com o relatório de 2008 do PAC, 58 construções de usinas estão em curso em todo o Brasil.

A Sociedade Brasileira de Espeleologia fez um levantamento por amostragem, para dar uma dimensão do alcance do decreto. Entre sete hidrelétricas em construção pesquisadas, incluídas no PAC, três estão em municípios onde há cavernas catalogadas e que poderiam ser atingidas. O Ministério de Minas e Energia não havia informado exatamente quantas das 58 hidrelétricas em construção poderiam afetar cavernas. O decreto prevê que apenas as cavernas de máxima relevância para o patrimônio natural e cultural são indestrutíveis. As outras ficariam sujeitas a uma política de compensação. As cavernas consideradas “de grande relevância” podem ser destruídas, desde que outras duas sejam conservadas. As de média importância podem sucumbir se alguma ação ambiental, qualquer que seja, compensar o ato contra a natureza. E as de pequena importância podem ser subjugadas sem qualquer sanção.

De acordo com especialistas, o decreto é de difícil aplicação porque ninguém sabe ainda determinar o grau de relevância de uma caverna. Tampouco sabe-se como compartimentar em categorias, de mais importante para menos importante, as 4.672 cavernas registradas no Cadastro Nacional de Cavernas. “Pelos nossos cálculos, esse decreto coloca em risco pelo menos 80% das cavernas do país”, diz Marcelo Rasteiro, da Sociedade Brasileira de Espeleologia. De acordo com Rasteiro, 300 novas cavernas são descobertas por ano. Mas somente cem cavernas brasileiras, segundo o Ministério do Meio Ambiente, estão sob proteção permanente.

O decreto é uma demanda antiga do Ministério de Minas e Energia. Cavernas são uma das pedras no sapato e nos negócios de mineradoras e hidrelétricas. A existência delas costuma inviabilizar, ou pelo menos dificultar, a obtenção de licença ambiental para exploração e construção em determinadas regiões. A questão ficou mais grave nos últimos anos, com a necessidade de novas usinas hidrelétricas para suprir a crescente demanda por energia elétrica do país. A questão é mais um caso do dilema enfrentado pelo governo federal: destruir um patrimônio natural para produzir energia ou protegê-lo e correr o risco de ficar sem energia para bancar o crescimento econômico? “Não é razoável que uma hidrelétrica de grande porte, de energia renovável, não seja feita por causa de um buraco de tatu, sem água e sem morcego, e que não tenha nenhum atributo relevante”, diz uma nota enviada pela assessoria de imprensa do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Espeleólogos, biólogos e ambientalistas discordam de Minc e do decreto. “Não existe nenhum estudo mostrando que as cavernas estão atrapalhando qualquer setor econômico do país”, diz Rasteiro. “É possível fazer uso sustentável. Mas do jeito que está, isso só promove a destruição”. As estalagmites e estalactites foram parar na mesa do ministro do Supremo Tribunal Federal Eros Grau, que dirá se o decreto presidencial é constitucional? A ação foi proposta pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, para quem o assunto só poderia ser tratado por meio de lei, aprovada pelo Congresso, e não por um decreto presidencial. Aparentemente, o buraco é mais embaixo.


Descubra a beleza das Cavernas Brasileiras

http://360graus.terra.com.br/caving/default.asp?did=12685&action=reportagem

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O cão guia

Sociedade Fragmentada - Violência e Injustiça




Você acha a sociedade justa ?

O que poderíamos entender por uma sociedade justa? Poderíamos dizer que uma sociedade justa é aquela que vela pelos seus filhos mais necessitados, contribuindo com os recursos necessários e oferecendo-lhes as condições para que tenham uma vida digna e plena, pois, desde os tempos mais remotos o povo sofria com o terror da fome, da miséria, dos abusos de poder, dos preconceitos raciais e sociais, das guerras, das revoluções que, na sua maioria, só beneficiava os donos do poder etc. Com a conquista dos Direitos Humanos, após a Revolução Francesa em 1789, vemos que a hediondez e a perversidade governamental cederam lugar à Liberdade, Fraternidade e Igualdade.

Infelizmente, vemos que o nosso país, apesar de ser considerado um país subdesenvolvido, literalmente, é um país em pleno desenvolvimento, e, mesmo tentando evoluir-se num desenvolvimento sustentável, não está conseguindo um desenvolvimento de ordem progressiva, e sim, um desenvolvimento em prol da miséria, da injustiça social, do analfabetismo, do crime, da violência, da corrupção e das doenças que, diariamente, matam crianças, jovens e idosos.

O que esperar de um país onde crianças e jovens estão jogados nas ruas a própria sorte sem estudo e uma alimentação digna? São filhos do descaso, da desinformação de seus pais que são vítimas também dessa sociedade denominada fragmentada, sem apego ao amor da vida, dos animais, da natureza, onde os valores são outros.

Ensinam para nossos filhos e filhas o materialismo e o consumismo exagerado, onde a pessoa só se sentirá feliz se comprar ou adquirir algo ( matéria).

Temos que repensar nossas atitudes, pois fazemos parte da sociedade. Diretos e deveres todos têm.

Mas fazer a nossa parte é essencial.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Comércio de carne de cães e gatos



Após a descorberta de um açougue clandestino em Suzano/SP resolvi publicar essa matéria a respeito do consumo da carne de cães e gatos que é tão consumida em outros países, principalmente países da Ásia.


Os sites Kittybeef e Puppybeef.com são de uma mesma companhia chinesa presidida por Yuen Xi. Nestas páginas, salsichas, costelas, salames, bifes e diversos outros produtos manufaturados e cortes são oferecidos a consumidores do mundo inteiro. Desde 1992, a empresa já conquistou clientes fixos em 15 países, e mantém seis açougues abertos na Coréia do Sul, China, Japão, Indonésia e no leste europeu.

Mas, para espanto de muitos, no blog da Peta, os ativistas afirmam que não vão tomar nenhuma atitude em relação a esse comércio eletrônico. "Para os que estão horrorizados com a idéia de ter costela de cachorro ou empanados de gato no jantar, espero que possa ser um pequeno passo a um grande estarrecimento, e que as pessoas se perguntem qual a diferença entre esse hábito e comer carne de porco ou de galinha", desafia a ONG.

"Animais que são mortos pela nossa culinária aqui (no Brasil) sofrem tanto quanto os animais que mantemos em nossas casas". A Peta lembra a quantidade de outros animais que são mortos, ou sacrificados, como preferem dizer os ativistas, para serem consumidos. "Está acontecendo agora mesmo com bilhões de outros animais que são tão merecedores de carinho quanto todos os outros, mas nunca tiveram nada nem parecido com isso".

Os freqüentadores do blog concordaram com o ponto de vista explicitado nesse comentário. "É muito incômodo, mas é a mais pura verdade. Não existe muita coisa a fazer sobre isso... Todo mundo sente a mesma dor", escreveu Brianna Fritchey.

A postura da Peta quanto ao consumo de carnes é radical: eles são totalmente contra. Para quem quiser se tornar um vegetariano, eles chegam a oferecer um kit de iniciação ao vegetarianismo, enviado pelo correio após o cadastro no site. Quem estiver interessado, pode clicar aqui.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Metas de clima do Brasil para Copenhage


O único ponto definido até agora é o objetivo de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020. O Ministério do Meio Ambiente defende redução de 40% das emissões até 2020. Os ministérios da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores – encarregado da negociação diplomática – têm ressalvas a compromissos mais ousados sem que haja contrapartida à altura por parte dos países desenvolvidos.

Na conferência, os 192 países membros da ONU terão que chegar a um consenso sobre o novo acordo global para complementar o Protocolo de Kyoto pós-2012. A negociação – que está travada – é para ampliar metas obrigatórias para os países ricos, incluir os Estados Unidos no regime de controle de emissões de gases estufa e definir compromissos mais efetivos para grandes emissores em desenvolvimento, como Brasil, China e Índia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta terça-feira (6) que o Brasil adote uma meta de acabar definitivamente com o desmatamento no país. Ele disse que isso não poderia ser feito “nem que o Brasil fosse careca”.

As declarações foram feitas em Estocolmo (Suécia), ao fim da reunião de cúpula Brasil-União Europeia (UE), que teve a questão climática entre os destaques. A reunião ocorre a dois meses da conferência de Copenhague (Dinamarca), em que os países devem chegar a um acordo sobre o clima.

– Eu acho que nem que o Brasil fosse careca poderia assumir o desmatamento zero, porque sempre vai ter alguém que vai cortar alguma coisa.

Hoje, a organização ambientalista Greenpeace fez um protesto em Estocolmo, para exigir que o país adote um compromisso mais ambicioso para a destruição das florestas – a ideia é ter desmatamento zero até 2015.


domingo, 8 de novembro de 2009

Tirinhas da Mafalda =)

Reflexos da Humanidade de hoje.... e como dizia o poeta: A humanidade é desumana, mas ainda temos chance, o sol nasce pra todos só não sabe quem não quer!!!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Te recomendo! The Corporation


Poucos são os filmes que mexem com nossas convicções mais profundas sobre os tempos turbulentos nos quais vem tropeçando a nossa dita civilização, o filme The Corporation consegue isso de uma forma extraordinária.

Não há dúvida de que as corporações são escrotas, contudo o filme mostra até que ponto elas podem chegar. além de mostrar a história corporativa dissecando o seu significado inicial até o monstro fora de controle de hoje em dia, é muito mais bacana mostrar os absurdos do que apenas saber deles de ouvido.

O filme alarma o espectador com mais eficácia do que a coleta de fatos dispersos – nada chega a ser novidade, mas The Corporation mantém uma linha lógica de raciocínio que nos envolve e explica como as grandes corporações chegaram a governar o mundo. Se a gente reclama da Globo aqui no Brasil, imagina o poder da Coca-Cola no mundo todo.

Questões como aumentar a produção de um determinado produto, uma jaqueta jeans por exemplo, que utiliza mão-de-obra barata em países asiáticos, africanos e latino-americanos são mostrados à exaustão. Algo como, uma camisa de marca internacional é produzida por menos de U$ 1,78 e vendidas por US$ 89,00. Situações como a de operários que recebem por hora a bagatela de US$ 0,03 e ainda são extremamente gratos por terem um emprego é mostrado também.

Um espetáculo triste de um mundo que poderia ser um paraíso para todos, independente de sua classe social, sua etnia/raça, seu grau de instrução ou volume de riquezas acumuladas, temos que ficar espertos porque estamos deixando passar uma grandeza que poderia ser nossa se apenas investíssemos em nós mesmos, para sermos humanos, dotados de uma compreensão mais abrangente e aguçada do significado da vida.

Assista o trailer do documentário: http://www.youtube.com/watch?v=xa3wyaEe9vE

Lixo nos oceanos: Ameaça ao ecossistema marinho


O lixo encontrado nos oceanos representa uma grande ameaça para os animais. Eles podem se enrolar, se enroscar ou ficar presos em restos de linha de pesca ou de pipa, em plástico e em outros materiais. Se isso não causar a sua morte de imediato, pode deixá-los fragilizados. “Uma ave que vem em vôo e, ao mergulhar, se choca com algum tipo de lixo, por exemplo, pode quebrar uma asa. E, se isso acontecer, ela não tem como sobreviver por muito tempo”.

Para você ter uma idéia, em 2007, no Dia Mundial de Limpeza de Praias, Rios e Lagoas, 81 aves, 63 peixes, 49 caranguejos e lagostas, 30 mamíferos, 11 répteis e um anfíbio foram encontrados enroscados em linhas de pesca, sacolas plásticas e cordas, entre outros materiais.

Animais como aves, tartarugas e peixes também podem ingerir o lixo por acidente, ao confundi-lo com comida. “É muito comum encontrar plástico no estômago de pingüins, por exemplo”, O organismo desses bichos, porém, não é capaz de digerir o plástico – aliás, nem o nosso. Por conta disso, se a ingestão não causar a morte de imediato, com certeza o enfraquecerá. Afinal, imagine o que é ter um pedaço de plástico no estômago!

Os problemas causados pelo lixo nas praias, rios e lagoas, porém, não param por aí. Afinal, o plástico, pouco a pouco, vai se degradando, liberando substâncias químicas, por exemplo, na água. Só que não se sabe ainda exatamente o que essas substâncias podem causar não só ao organismo dos animais aquáticos, como também ao nosso. Afinal, a água que consumimos vem de rios, lagos e lagoas, assim como a que é usada para irrigar as plantações. Estudos já realizados mostram que essas substâncias químicas entram no corpo dos seres vivos e confundem os hormônios (substâncias químicas produzidas pelo seu organismo que transferem informações e instruções entre as células). “Há casos de moluscos, peixes e até aves, por exemplo, que não podem ser definidos como machos ou fêmeas, pois nem o aparelho reprodutor masculino nem o feminino se desenvolveram bem, por deficiência hormonal”,

Agora que você já conhece alguns dos prejuízos que o lixo representa para a natureza e para nós, que tal incluir no seu calendário anual a participação no Dia Mundial de Limpeza de Praias, Rios e Lagoas?

Além disso, faça da sua preocupação com o ambiente uma rotina. Procure não jogar qualquer tipo de resíduo na água, no chão, na areia da praia, nas margens dos rios.

E não somente isso: diminua a quantidade de lixo que você produz, reciclando o plástico, o vidro, o alumínio e o papel.

O mundo precisa de uma faxina. Colabore!

Lixo um problema de saúde pública e meio ambiente



O aspecto degradante das lixeiras que todos conhecemos não é uma boa imagem ao qual gostamos de nos associar. No entanto o lixo que produzimos continua todos os anos a aumentar. O consumo desenfreado e falta de sistemas eficazes de separação, tratamento e reciclagem, aliada a uma baixa percentagem de lixos levados para a reciclagem faz com que, muito embora a maior parte das lixeiras a céu aberto tenham sido esgotadas, os custos com o tratamento do lixo não parem de aumentar e continuem a haver problemas ambientais associados à produção de lixo.

Algumas dicas valiosas:

Nunca jogar óleos ou outras gorduras no ralo da cozinha e canalizações. Além de gerar entupimentos estas substâncias não se diluem na água e são de difícil tratamento na central, pelo que são poluentes de grande persistência. Reunir os óleos e azeites usados (das frituras, latas de atum, etc.) em garrafas de plástico, fechá-las bem. Encaminhá-las para locais que recolhem esses materiais, hoje no Brasil existem vários.


- Os óleos usados de viaturas (automóveis, cortadores , motoserras, empilhadoras, etc.) são também extremamente poluentes se lançados diretamente na água ou no solo (a sua queima também é altamente tóxica). A atitude mais correta quando da mudança de óleo será entregá-lo a um coletor autorizado (normalmente a própria oficina onde se realizou a mudança de óleo, mas convém perguntar primeiro se possuem licença específica passada pela Direção Geral de Energia). Atualmente os óleos usados são recicláveis, evitando impactos muito sérios e poupando em cerca de 98% o recurso ao petróleo bruto (para produzir os óleos em causa).


- Levar sacos de plástico usados para as compras ou sacolas retornáveis. A quantidade de sacos de plástico distribuídos diariamente nas lojas, supermercados e hipermercados é monumental. O plástico não é um material biodegradável, consome recursos não-renováveis (petróleo) e é potencialmente tóxico na queima. Por outro lado os sacos de plásticos são duráveis e podem ser reutilizados quase infinitamente.


- Preferir sempre embalagens de papel e de vidro às de plástico. O papel e o vidro são materiais mais facilmente recicláveis que o plástico, consumindo nesse processo menos energia.


- Reutilizar, sempre que possível, as embalagens. Milhões de embalagens são diariamente consideradas lixo quando ainda poderão servir outras utilidades. Sentido prático e capacidade inventiva ajudarão a encontrar bons usos para embalagens vazias.


- Não jogar medicamentos fora de prazo no lixo (ou, no caso de líquidos, pela canalização). Muitos medicamentos contém substâncias de grande potencial poluente. Levar os medicamentos nestas condições para a farmácia mais próxima, encarregando-se esta de eliminar devidamente os mesmos.


- Respeitar escrupulosamente os tipos de materiais e objetos descritos nos eco-pontos. Os processos de reciclagem estão montados de certa forma e, a título de exemplo, nem todos os plásticos são atualmente reciclados. Colocar produtos erradamente no recipiente conduzirá ao trabalho extra na separação desses produtos, acrescentando o custo do processo e diminuindo a eficácia do mesmo.


- Não usar detergentes com elevada percentagem em fosfatos (provocam o crescimento anormal de algas, cuja decomposição pode matar quase toda a vida existente num rio ou lago). A percentagem máxima de fosfatos regulamentada na CEE é de 0.5%. Certificar que o detergente em causa cumpre o regulamento. Prefira sabão feito em casa feito com óleo reciclado.


- Moderar o uso do papel de cozinha, a geração de lixo reduz-se substancialmente se usar panos de pratos. Além disto o papel é branqueado usando produtos tóxicos (dioxinas) altamente persistentes.


- Evitar, sempre que possível, o uso de objetos descartáveis como lenços, fraldas descartáveis, copos de plástico, etc.