domingo, 20 de setembro de 2009

Dia da árvore - 21 de setembro


Nem todos sabem entender o significado que existe numa árvore. Ela é um ser vivo como nós, e portanto nasce, cresce e morre, luta para sobreviver, pois tem apego à vida. Não nos prejudica, o que seria suficiente para respeitá-la. Mas tem outros valores. Protege a terra com sua sombra e suas raízes; evapora água, participando do ciclo hidrológico e mantendo o ar úmido; produz oxigênio, necessário a todos os seres vivos animais. Há as que fornecem frutos valiosos para a nossa alimentação, além de produtos medicinais ou industriais.

Devemos respeitar a árvore, não só pelo que é em si mesma, mas por ser necessária à nossa própria vida. Quando alguém destrói uma árvore, está destruindo uma fonte de vida no planeta.

No dia 21 de setembro comemoramos o Dia da Árvore, momento para refletir sobre a conservação da natureza e preservação das nossas matas. Momento para plantar mais uma árvore que um dia irá nos dar sombra e alimento, limpará nosso ar e preservará o solo do planeta.

Programa Click-árvore SOS Mata Atlântica

O objetivo é contribuir para a recuperação e recomposição de áreas degradadas da Mata Atlântica, em especial áreas de preservação permanente e reservas legais, por meio da doação de mudas de árvores nativas. Essas mudas são patrocinadas por parceiros captados no mercado. Igualmente, via internet, interessados em receber doações de mudas para reflorestamento cadastram-se na homepage e, caso tenham perfil adequado, inicia-se um processo de contratos e projetos de reflorestamento para sua efetivação. Qualquer pessoa que tenha uma área a ser reflorestada com tamanho igual ou superior a 3 hectares pode se beneficiar do programa.

www.clickarvore.com.br


Aprenda com a árvore.

Sente-se sob uma árvore majestosa e perceba que tudo o que essa árvore precisou, ela recebeu.

Os nutrientes, os minerais, a água e a luz do sol, tudo isso fluiu por perto ou esteve ao alcance da árvore durante toda sua vida.

Mesmo tendo crescido tanto, a árvore nunca teve de ir a lugar algum para conseguir o que precisava. Ela cresce e prospera graças à sua habilidade para aproveitar o que está disponível onde se encontra.

Essa árvore forte, alta e resistente alcançou seu tamanho impressionante usando apenas o que ela já possuía.

Da próxima vez que você achar que, para ser feliz, precisa ir a algum lugar, adquirir alguma coisa ou conquistar algo, pense nessa árvore majestosa.

É maravilhoso poder agir e fazer tanta coisa acontecer. Contudo, em todo esse fazer, ir e conseguir, não negligencie o que você já tem. A riqueza e a satisfação não provêm de se conseguir apenas mais, e sim de saber usar o que já se tem.

DESCONHECIDO A AUTORIA.


domingo, 13 de setembro de 2009

Dia do Cerrado- Não temos muito o que comemorar!


Em 11 de setembro não há muito que comemorar. Estudos recentes apontaram que o bioma Cerrado está perdendo sua área de forma tão rápida que, já em 2030, estaremos com remanescente de cobertura vegetal nativa similar ao da Mata Atlântica, ou seja, com menos de 10% da cobertura vegetal original. Essa redução da área total de Cerrado deve-se a urbanização e a expansão da fronteira agrícola, principalmente, para produção de grãos. Como conseqüência, diversas espécies da fauna e flora silvestres desaparecerão; muitas nascentes e áreas alagadas serão suprimidas e assoreadas, reduzindo a disponibilidade de água para os diversos usos; parte dos solos será erodida e desertificado; haverá alteração no clima regional; os demais biomas brasileiros interligados ao Cerrado sofrerão impactos negativos por terem nele estabelecidas as nascentes de parte de suas redes de drenagem natural.


O Cerrado abrange área superior aos 2 milhões de quilômetros quadrados e se estende de forma contínua pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Piauí, Maranhão, Rondônia e Distrito Federal, ou seja, está distribuída, principalmente, no Planalto Central Brasileiro. Abriga 10 mil espécies de plantas, nas suas diferentes fisionomias vegetais: Matas de Galeria, Matas Ciliares, Matas Mesofíticas, Cerradão, Veredas, Cerrados Típicos Densos e Ralos, Campos Cerrado, Rupestre, Limpo e Sujo. Sua vegetação típica é caracterizada pela presença de árvores tortuosas, de pequeno porte, cascas espessas e folhas grossas, adaptadas à deficiência de água e à ocorrência de incêndios periódicos. É reconhecido como a savana mais rica do planeta em biodiversidade, apresentando mais de 4.400 endêmicas (exclusivas). Sua fauna apresenta 837 espécies de aves; 195 de mamíferos, abrangendo 161 espécies e dezenove endêmicas; 150 espécies de anfíbios, das quais 45 endêmicas; 120 espécies de répteis, das quais 45 endêmicas. Apenas no Distrito Federal, há 90 espécies de cupins, mil espécies de borboletas e 500 espécies de abelhas e vespas. Ainda, apresenta-se como elemento de importância estratégica, pois nele nasce a maioria dos grandes rios que abastecem as bacias hidrográficas Paraná/Prata, Amazonas/Tocantins e São Francisco.

Até a década de 1950, os Cerrados mantiveram-se quase inalterados. A partir da década de 1960, com a interiorização da capital e a abertura de uma nova rede rodoviária, os ecossistemas deram lugar à pecuária e à agricultura extensiva, como soja, arroz e trigo. Tais mudanças se apoiaram na implantação de infra-estruturas viárias e energéticas, bem como na descoberta de novas vocações desses solos regionais, permitindo atividades agrárias, em detrimento de uma biodiversidade até então pouco alterada.

Durante as décadas de 70 e 80 houve o deslocamento da fronteira agrícola, com base em desmatamentos, queimadas, uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos, que resultou na modificação de 67% das áreas de Cerrado, apresentando voçorocas, assoreamento e envenenamento de ecossistemas. Restam apenas 20% de área preservada.

A partir da década de 1990, governos e diversos setores organizados da sociedade debatem como conservar o que restou do Cerrado, com a finalidade de buscar tecnologias embasadas no uso adequado dos recursos hídricos, na extração de produtos vegetais nativos, nos criadouros de animais silvestres, no ecoturismo e outras iniciativas que possibilitem um modelo de desenvolvimento sustentável e justo.


Nas últimas décadas a expansão das atividades agrícolas tem provocado degradação ambiental no ecossistema, atingindo bacias hidrográficas, exploradas até à exaustão para irrigação de grandes plantações. O uso indiscriminado de agrotóxicos é ameaça ao solo e às águas. Atualmente cerca de 70% do Cerrado são utilizados para agropecuária principalmente para o cultivo de soja. No caso de regiões onde ocorreu desmatamento, para permitir a expansão da agricultura, a recuperação exige a intervenção humana, ou seja, o replantio de espécies nativas do cerrado. Para recuperar totalmente essas áreas a estimativa é de 50 a 100 anos.

Para preservar e proteger os remanescentes de Cerrado, o Poder Público tem criado Unidades de Conservação, como: o Parque Nacional das Emas (131.832 ha), o Parque Nacional Grande Sertão Veredas (84.000 ha), o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (33.000 ha), o Parque Nacional da Serra da Canastra (71.525 ha), o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (60.000 ha) e o Parque Nacional de Brasília (28.000 ha). Contudo, essas áreas ainda totalizam um percentual pequeno desse bioma, tornando-se necessária a criação de outras unidades e a ampliação das existentes, bem como a manutenção de corredores ecológicos entre essas unidades e entre o Cerrado e os demais biomas brasileiros.

Pecuária X Meio Ambiente.


Seria o fim?

Indo em um Seminário Internacional referente a Sustentabilidade, um cara me veio falar de Agropecuária. Até ai tudo bem... mas o que ele relata senhores e senhoras é que as coisas no Brasil se tornaram bem difícil para quem trabalha no ramo, mero engano dele. Pois a cada dia que passa, os Biomas do Brasil são destruídos para dar espaço ao pasto e cabeças e mais cabeças de gado, engordando fazendeiros e exportanto carne e prejuízo ambiental para o exterior e deixando aqui a lastimável herança da destrução de nossos recursos naturais ( fauna e flora). Relatou ele ainda, que a Amazônia e Cerrado Brasileiros estão intactos e somente 20% dos mesmos foram desmatados. Parece que esse sujeito vive em outro mundo vcs não acham?

Estamos em uma época de mudanças internas e externas, devemos mudar hábitos e tornarmos seres humanos mais reponsáveis e sustentáveis com o Planeta. Tudo começa por nós. Então mãos á obra. Mudanças de hábito já!!!

domingo, 6 de setembro de 2009

Marina Silva Presidente


















Artigos interessantes sobre Marina:

Quando achar mais, publico.
Vamos refletir sobre isso.
Você votaria na Marina?

sábado, 5 de setembro de 2009

Matança de focas no Canadá


EM TRÊS ANOS, MAIS DE 1 MILHÃO DE FOCAS SERÃO MORTAS NO CANADÁ.

Há justificativa para tanta crueldade? Eu sempre me pergunto.

DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
Entre uma pesca e outra, as mães focas dão as caras no berçário para ver se está tudo tranquilo com seus filhotes, que elas identificam pelo cheiro. Quem não for seu descendente é ignorado

VIDA ERRANTE
Quando as focas não estão nadando, elas descamsam em placas de gelo a 250 Km da costa do Canadá. O gelo muda junto com as estações e algumas delas chegam a nadar até 2500 Km em busca de de um local ideal para repouso.

ALERTA NA PAZ
Existem entre 2,5 e 6 milhões de focas-da-groelândia no mundo. Elas se aproximam dos visitantes, mas não costumam atacar. Os predadores naturais são poucos e elas não estão ameaçadas. Ou melhor, não estavam.

MAR SANGRENTO
Essas focas é um dos mamíferos marinho mais caçados do mundo. O Canadá está entre os poucos países que permitem a matança e onde o governo fornece subsídios e estabelece uma cota para a caça. Em 2003, o número foi recorde -350 mil animais- mas, segundo os ambientalistas, as mortes vão muito além. Várias focas atingidas escapam para morrer logo depois, e os filhotes orfãos não conseguem sobreviver

GOLPE SEM MISERICÓRDIA
O método tradicional para o ataque é pouco sofisticado:
uma paulada no crânio. Ele mantém intacta a pele do animal mas, por ser considerado cruel, foi proibido e substituído por tiros. Como se percebe, nem sempre a lei é cumprida.

ESFOLADAS VIVAS
A pancada, na maioria das vezes, não mata o animal. Por isso, muito deles chegam ainda vivos ao estágio seguinte: a retirada da pele. Não raros, as focas ficam se debatendo em carne viva até morrer de frio.

VIOLÊNCIA LUCRATIVA
O motivo de tanta crueldade, mesmo com protesto furiosos de ambientalistas, é que o comércio da pele da foca é uma industria milionária. Também são aprovetados a gordura, a carne e o pênis do animal, considerado um afrodisíaco valiosíssimo em países do Oriente


Matéria retirada da Revista Super Interessante Ed. 191 Agosto de 2003.