sábado, 5 de setembro de 2009

Matança de focas no Canadá


EM TRÊS ANOS, MAIS DE 1 MILHÃO DE FOCAS SERÃO MORTAS NO CANADÁ.

Há justificativa para tanta crueldade? Eu sempre me pergunto.

DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
Entre uma pesca e outra, as mães focas dão as caras no berçário para ver se está tudo tranquilo com seus filhotes, que elas identificam pelo cheiro. Quem não for seu descendente é ignorado

VIDA ERRANTE
Quando as focas não estão nadando, elas descamsam em placas de gelo a 250 Km da costa do Canadá. O gelo muda junto com as estações e algumas delas chegam a nadar até 2500 Km em busca de de um local ideal para repouso.

ALERTA NA PAZ
Existem entre 2,5 e 6 milhões de focas-da-groelândia no mundo. Elas se aproximam dos visitantes, mas não costumam atacar. Os predadores naturais são poucos e elas não estão ameaçadas. Ou melhor, não estavam.

MAR SANGRENTO
Essas focas é um dos mamíferos marinho mais caçados do mundo. O Canadá está entre os poucos países que permitem a matança e onde o governo fornece subsídios e estabelece uma cota para a caça. Em 2003, o número foi recorde -350 mil animais- mas, segundo os ambientalistas, as mortes vão muito além. Várias focas atingidas escapam para morrer logo depois, e os filhotes orfãos não conseguem sobreviver

GOLPE SEM MISERICÓRDIA
O método tradicional para o ataque é pouco sofisticado:
uma paulada no crânio. Ele mantém intacta a pele do animal mas, por ser considerado cruel, foi proibido e substituído por tiros. Como se percebe, nem sempre a lei é cumprida.

ESFOLADAS VIVAS
A pancada, na maioria das vezes, não mata o animal. Por isso, muito deles chegam ainda vivos ao estágio seguinte: a retirada da pele. Não raros, as focas ficam se debatendo em carne viva até morrer de frio.

VIOLÊNCIA LUCRATIVA
O motivo de tanta crueldade, mesmo com protesto furiosos de ambientalistas, é que o comércio da pele da foca é uma industria milionária. Também são aprovetados a gordura, a carne e o pênis do animal, considerado um afrodisíaco valiosíssimo em países do Oriente


Matéria retirada da Revista Super Interessante Ed. 191 Agosto de 2003.

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