quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Fauna do Cerrado


A fauna do Cerrado é uma das mais ricas do Brasil e do mundo. Quem olha para o Cerrado aparentemente não visualiza muitas riquezas. Por ser um bioma peculiar e de rara beleza, esconde-se muitas vezes suas preciosidades. Um animal que está em processo de extinção é o Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus).


Nome vulgar: LOBO GUARÁClasse: MammaliaOrdem: CarnivoraFamília: CanidaeNome científico: Chrysocyon brachyurusNome inglês: Maned Wolf Nomes na Argentina: Aguarú guazú, Lobo de crin, zorro potrillero, zorro grande, zorro de chaco. Nomes Indíginas: Gueken, guelken, huika(tehuelche septentrional). Indios Kamaiuras (alto rio Xingu)o auratsim. Tupí-guaraní: guará

Nome na Bolívia: Boroche

Distribuição: Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Leste da Bolívia e Norte da Argentina

Habitat: Campos

Hábito: Crepuscular/noturno

Comportamento: Solitário

Longevidade: 13 anos

Maturidade: Após 3 anos

Época reprodutiva: Julho a Agosto

Gestação: 62 a 66 dias

Nº de filhotes: 02 a 05Nº de crias:

01Peso adulto: 30 Kg

Peso filhote: 350 g

Alimentação na natureza: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas (fruta-do-lobo), mel, cana-de-açucar, peixes, moluscos e insetos.Alimentação em cativeiro: Frutas, carne, ovos e alimento vivo.

Causas da extinção: Caça e destruição do habitat. Esse canídeo grande e de aspecto elegante é encontrado na América do Sul. Parece mais uma raposa do que um lobo, devido às suas pernas longas e finas. À noite, eles ficam debaixo as árvores, como que esperando que as frutas caiam. Solitários , els se juntam no máximo aos pares. Mas seus gritos são ouvidos a grandes distâncias. E é por causa dos som dos seus uivos - interpretado pelos indígibnas como "Gua-á, gua-á" - que o Chrysocion brachyururs,espécie única do gênero, é chamado no Brasil de Lobo-guará. É o maior canídeo da América do Sul. Sua altura nas espáduas, chega a 87 cm; o peso é superior a 20 kg. A parte inferior das pernas, a extremidade da cauda e o focinho do guará são negros. O corpo é coberto de pêlos cor de ferrugem, e os pêlos dorsais, atrás da cabeça, ficam em pé quando o animal está excitado. O comprimento incomum das pernas facilita a tarefa de subir morros. Velóz e ágil, o guará salta longe para apanhar a presa e consegue localizá-la de longe graças à sua altura. Como as pernas dianteiras são um pouco mais curta que as traseiras, subir pode ser fácil, mas descer é mais difícil. Por esse motivo, os caçadores procuram fazer com que o guará se dirija a terrenos desiguais. Sua observação torna-se difícil por se tratar de um animal solitário e noturno. Selvagem e medroso, o guará evita lugares mais habitados e raramente ataca carneiros ou cabras dispersos no mato mas chega a capeturar galinhas junto às casas isoladas. O guará é um animal pouco agressivo. As lutas entre os machos são raras e já se verificaram casos em que eles saem em socorro de um companheiro atacado. Quando dois individuos se encontram, mostram se ameaçadores, mas tentam evitar a briga, se chegarem a lutar, aquele que ficca em desvantagem acaba fugindo para não ser ferido. Reúnem-se em casais apenas durante o período de reprodução, quando a fêmea convida o macho para o acasalamento um uma série de movimentos do corpo. A época do cio ocorre entre outrubro e março, exceto entre as fêmeas jovens, que podem ter filhos assim que atingem a maturidade, mesmo no meio do ano. O macho faz corte assídua à fêmea. A gestação dura cerca de 65 dias e os filhotes, em número de 2 a 5, exibem um colorido conzento negrusco ao nascer

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